segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aqui vai o medo.

Tudo aconteceu tão rapidamente. Caí. Qualquer resquício de sobriedade que me restava, com uma simples piscada de olhos, desapareceu. Cansei de seguir em linha reta. Caminhos conturbados podem parecer muito mais extasiantes. Perguntas sem respostas me movimentam muito mais. Porém eu acho que cansei de fingir que tudo parece estar certo. Nada está. Não vou negar que me sinto bem comigo como nunca me senti. Mas sabe quando seu inconsciente ainda insiste em tentar te derrubar? A batalha que me mantém lutando arduamente é aquela que possui a solidão como pior castigo. Estou frágil. Frágil e sozinha. Com medo. Medo da escuridão. Medo do silêncio. Ainda que tudo caminhe bem, eu odeio me sentir completamente sozinha. Algo me falta. Precisava escrever alguma coisa, ainda que seja só pra amontoar palavras sem sentido no mesmo lugar. Uma das minhas piores frustrações é só saber escrever sobre a mesma coisa. Óbvio. Eu tento lutar contra isso. Não dá. Me angustia. Me tira o fôlego. Me mantém refém. Refém de mim e dos meus desejos. Refém das minhas concepções loucas de felicidade. Preciso voltar a acreditar em todos os sonhos que já abandonei. Meu mundo não pode mais girar em torno de recordações. Antes que seja tarde. Tarde demais.

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