segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dualidade.

É impossível não perceber que a felicidade que estampa a íris dos meus olhos não passa de pura falsidade. Ela é boa, porém não me completa e muito menos satisfaz. A sensação de saber que se pode sanar qualquer necessidade por alguns instantes, vista de um primeiro plano, parece bastante extasiante. Depois que essa atmosfera boa e momentânea se esvai, a mesma letargia cotidiana se apossa de mim rapidamente. É tão difícil saber o que queremos ou não para nós...Os caminhos se bifurcam e se tornam opostos com tanta facilidade que é mais fácil duvidar dos bons acontecimentos do que acreditar neles. Eles se tornam turvos e sem lucidez diante dos meus olhos cansados. Se tornam obsoletos diante de todas as músicas que tenho escutado...principalmente as que falam de amor, de relações que terminaram de uma forma boa ou não...Isso me esgota, me desgasta, me deixa desnorteada. Parece ser tão árduo tentar entender essas histórias... Mesmo ainda depois de algum tempo, aprendizados, erros e acertos isso continua sendo muito difícil para mim. É...eu realmente não faço mais sentido algum, ainda mais depois de quase um dia sem dormir. O pior de tudo é que ainda assim, dentro da minha mente isso continua fazendo pleno sentido. Realmente, dualidades sempre serão parte de mim.

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